sexta-feira, 14 de junho de 2013

"Canto Quarto" de O URAGUAI

Boa tarde, alunos de LB 5,

Esta é a última postagem para avaliação de participação com comentários.

Na aula de quinta-feira, dia 20 de junho, continuaremos a leitura de O Uraguai. Os comentários nesta postagem devem ser sobre o "Canto quarto" do poema de Basílio da Gama.

Também é possível comentar o ensaio "Notas sobre o gênero épico", de João Adolfo Hansen, ainda nesta postagem.

Na aula de sexta-feira, dia 21 de junho, haverá a prova final. As informações sobre a prova encontram-se na postagem abaixo.

Na sexta-feira, o Prof. Hélio Guimarães e eu, Ana Carolina (estagiária PAE), estaremos num plantão para quem optar por fazer o trabalho final.

Bom fim de semana a todos.




quinta-feira, 13 de junho de 2013

SOBRE A PROVA FINAL

SOBRE A PROVA FINAL A prova - opcional em relação ao trabalho - consistirá de cinco questões, das quais você poderá escolher três. As questões tratarão dos seguintes assuntos: 1. A representação dos ameríndios nos séculos XVI e XVII Bibliografia: Seleção de cartas de Manuel da Nóbrega; O auto de São Lourenço, de Anchieta; “A arte das cartas jesuíticas no Brasil”, de Alcir Pécora; “Anchieta ou as flechas opostas do sagrado”, de Alfredo Bosi. 2. Retórica e história em Gregório de Matos e Antonio Vieira Bibliografia: Seleção de poemas de Gregório de Matos; “Cap. I – Um nome por fazer”, pp. 29-103 de A sátira e o engenho, de J.A. Hansen; “Gregório de Matos: poesia e controvérsia”, de Antonio Dimas. In: América Latina: palavra, literatura e cultura, org. Ana Pizarro, vol. 1, pp. 335-357. 3. A lírica árcade: Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga Bibliografia: Seleção de poemas de Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga; “No limiar do novo estilo: Cláudio Manuel da Costa”, de Antonio Candido. In: Formação da literatura brasileira, p. 88-108. “O ideal arcádico”, de Sergio Buarque de Holanda. 4. O Uraguai e a questão da epopeia nacional Bibliografia: “Canto Segundo” e “Canto Quarto” de O Uraguai; “O disfarce épico de Basílio da Gama”, de Antonio Candido. In: Formação da literatura brasileira: momentos decisivos, pp. 131-140; “A dois séculos d’O Uraguai”. In: Vários Escritos, pp. 161-185. Será permitida consulta da bibliografia para realização da prova, que será no dia 21 de junho, das 8h às 9h40 e das 10h às 11h40.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

O Uraguai e "Notas sobre o gênero épico"

Boa tarde, alunos de LB 5,

Esta postagem abre comentários para as aulas de 13 e 14 de junho.

Os textos a serem lidos para a próxima semana são:

- O Uraguai, de Basílio da Gama;

- e "Notas sobre o gênero épico", de João Adolfo Hansen.

Bom fim de semana.

sábado, 25 de maio de 2013

Antonil e Tomás Antônio Gonzaga

Caros estudantes de LB 5,

Esta postagem refere-se às aulas dos dias 05 e 06 de junho. Os textos que serão abordados nessas aulas são os seguintes:

- Trechos de Cultura e opulência do Brasil, de Antonil;

- Seleção de liras de Tomás Antônio Gonzaga.

Os textos encontram-se na pasta do curso.

Comentários podem ser feitos até o dia 04 de junho.

Bom fim de semana e bom feriado a todos!

Os inconfidentes (1972), filme de Joaquim Pedro de Andrade




COM A PALAVRA, JOAQUIM PEDRO DE ANDRADE


"O Tiradentes demorou para tomar proporção dentro do roteiro, o núcleo de partida eram os três poetas. Porque além de termos registrados os seus depoimentos, nos Autos da Devassa, eles escreveram uma série de poesias sobre a Inconfidência. De um lado, um tipo de depoimento um pouco deformado pelo medo, pela pressão do interrogatório. De outro lado a poesia que obedecia em parte a esta motivação, mas tinha um olho muito fixo na posteridade. Gonzaga, por exemplo, várias vezes fala para a posteridade. Eles todos tinham muita consciência do julgamento da história.
No fundo os personagens principais seriam mesmo os três poetas, o filme tem muito da visão interna dos três poetas sobre os acontecimentos. É uma projeção da vida interna deles. Procuramos usar a câmara em alguns momentos como se fosse a posteridade. É para ela que os poetas se confessam".

"A cadeia interferiu na pessoa dos poetas causando uma virada quase de tipo infantil. O inquisidor se confundia com o pai julgador, a rainha com a figura materna. Isto pode se observar muito nos poetas, e praticamente nada em Tiradentes. Ele apenas assume a culpa dele: 'eu ideei tudo sem que ninguém me instigasse'".

"A conspiração aparece reconstituída a partir da cadeia. Os tempos se misturam. Cada uma daquelas reuniões em que os planos se tramavam com amenidade, são agora também um inventário de culpas, somadas nos diálogos, nas atitudes de circunstância. A câmera vai e volta dos salões para as celas. Os espaços se misturam. No mesmo plano os personagens ocupam os salões dos inconfidentes e o confinamento da cadeia, o espaço livre das nascentes do Andaraí, onde tudo começou, e os limites fechados de um plano próximo, cara a cara com o espectador".

"Assim, o trabalho do autor de um filme sobre a Inconfidência parte como um inquérito sobre um inquérito, só que sem torpeza, para chegar ao que nos interessa: um estudo do comportamento dos presos políticos, especialmente intelectuais de formação burguesa. Procurei abandonar a definição convencional dos personagens históricos para procurar a verdade de sua humanidade contraditória, e explicitar constantes modernas da história. O filme coloca a câmera em três tempos cardeais da visão: a hora da morte, o envolvimento do presente (a conspiração e a cadeia) e a frieza da perspectiva histórica, distanciada e implacavelmente crítica. Um filme sem piedade, sem trégua, que é ao mesmo tempo um réquiem comovido, se isso é possível".

Excertos de entrevistas concedidas por Joaquim Pedro de Andrade publicadas no Jornal do Brasil, em 15 de abril de 1972, na Revista do Brasil e em "Depoimento especial".
In: O Cinema de Joaquim Pedro de Andrade, publicado em 1º de agosto de 1976, por ocasião da retrospectiva de Joaquim Pedro organizada pelo Cineclube Macunaíma.

Para conferir dados da ficha técnica do filme, acessem os site da Filmes do Serro, responsável por sua realização:  http://www.filmesdoserro.com.br/film_in.asp 

Referências da palestra do Prof. Dr. Djalma Espedito de Lima

Bom dia, alunos de LB 5,

Abaixo estão as referências bibliográficas da palestra do Prof. Dr. Djalma Espedito de Lima sobre "A poesia de Cláudio Manoel da Costa", no dia 24/05.


REFERÊNCIAS

ABREU, Sylvio Fróes. Recursos minerais do Brasil. 2. ed. São Paulo: Blücher/ Edusp; Rio de Janeiro: Instituto Nacional de Tecnologia, 1973, v.1.
BACHELARD, Gaston. A Terra e os Devaneios da Vontade: ensaio sobre a imaginação das forças. Trad. Maria Ermantina Galvão. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira: momentos decisivos, 1750-1880. 12. ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul; São Paulo: FAPESP, 2009.
______. Jagunços mineiros: de Cláudio a Guimarães Rosa. In: Vários escritos. São Paulo: Duas Cidades, 1970.
FREIRE, Francisco José [CANDIDO, Lusitano]. Arte Poética ou Regras da Verdadeira Poesia. Lisboa: Francisco Luís Ameno, 1748.
HANSEN, João Adolfo. Barroco, neobarroco e outras ruínas. In: Teresa: revista de Literatura Brasileira. São Paulo, n. 2, p. 10-66, 2001.
HANSEN, João Adolfo. Notas sobre o Gênero Épico. In: TEIXEIRA, Ivan (org.). Multiclássicos Épicos. São Paulo: Edusp; Imprensa Oficial, 2008, p. 15-91.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 7. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1973.
______. Os Parceiros do Rio Bonito. 9. ed. São Paulo: Editora 34, 2001.
LOPES, Hélio. Cláudio, o lírico de Nise. São Paulo: Editora Fernando Pessoa, 1975.
 ______. Introdução ao Poema Vila Rica. Juiz de Fora: Esdeva, 1985.
______. Letras de Minas e Outros Ensaios. Seleção e apresentação de Alfredo Bosi. São Paulo: Edusp, 1997.
LUZÁN Y GURREA, Ignácio de. La poética o reglas de la poesía en general y de sus principales especies. [1737]. Barcelona: Labor, 1974.
MARCOVITCH, Jacques. Pioneiros e empreendedores: a saga do desenvolvimento no Brasil - Volume 3. São Paulo: Edusp; São Paulo: Saraiva, 2007.
PALLAVICINO, Sforza. ARTE Dello Stile, […]. Bologna: Giacomo Monti, 1647.
RIBEIRO, João. Carta ao Sr. José Veríssimo sobre a Vida e as Obras do poeta. [out.-1901]. In: PROENÇA FILHO, Domício (org.). A Poesia dos Inconfidentes. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996, p. 5-27.
SCHWARZ, Roberto. Os sete fôlegos de um livro. In: Sequências Brasileiras: ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
VEGA, Félix Arturo Lope de. El peregrino en su patria [1604]. Madrid: Castalia, 1973.
VOLTAIRE [François Marie Arouet]. Essai sur la poésie épique. In: Ouvres Complétes. Paris: Firmin-Didot Fréres, 1834, tome X.