sexta-feira, 10 de maio de 2013

"Barroco, neobarroco e outras ruínas"

Caros estudantes de LB 5,

Esta postagem está aberta para ainda fazer comentários referentes à "parte 2" do curso.

Na próxima aula, será abordado o ensaio "Barroco, neobarroco e outras ruínas", de João Adolfo Hansen.

Publicado originalmente na revista Teresa (v. 2, 2001), é possível encontrá-lo em outros periódicos. Um deles é a revista Floema (Ano II, n. 2 A, 2006), que se encontra online.  O link para o texto é o seguinte:  http://periodicos.uesb.br/index.php/floema/article/viewFile/78/85   

Até mais!

12 comentários:

  1. No texto “Barroco, neobarroco e outras ruínas”, João Adolfo Hansen discute sobre os conceitos, as noções apriorísticas ou dedutivas do termo “barroco” (invenção neokantiana e positivista do século XIX), que, segundo o autor, são descartáveis, já que seus usos podem desqualificar (no que diz respeito às generalidades vagas construídas em torno da categoria) ou valorizar as representações artísticas do século XVII. Para o autor, o que permite determinar o “barroco” é a tópica metafísica, porque os efeitos das artes do XVII resultavam do substancialismo metafísico.
    A fim de validar suas afirmações, Hansen faz uma revisão histórica do barroco e, a partir de um minucioso trabalho de descrição do uso do termo ao longo da história, afirma que com o tempo este foi perdendo sua precisão, porque depois de o termo ter sido “lançado” passou-se a crer que ele é uma essência em si, de tal modo que se começou a perguntar se uma obra artística é ou não barroca, esquecendo-se de que “barroco” não existe separado do corpus que serve para defini-lo, e que as características aceitas hoje como “barroco” acabam sendo generalidades vagas.
    Ainda, segundo o crítico, a representação seiscentista é toda retórica: “[...] toda ordenada segundo uma racionalidade não-psicológica que aplica afetos codificados e imitados de modelos ou esquemas coletivos anônimos”, fato que, de certa forma, apareceu de maneira distorcida (subjetivada) depois do barroco já conceituado. Isso, e também a ideia de que haveria uma mentalidade da época que estaria dividida por princípios contraditórios (ciência empirista e a fé cristã), são esquemas da leitura romântica generalizante, que supõe que toda obra de arte seria expressão de uma emoção. Já, a obra de Gregório de Matos para Hansen é um exemplo de como se pode psicologizar a leitura de uma obra e como isso dificulta uma análise mais isenta da mesma.
    Ligia Helena Lovatti - n°USP:6834276 - matutino

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  2. Hansen problematiza a questão do assim denominado “Barroco” descartando a etimologia como critério de classificação, redimensionando a temporalidade deste uma vez que o termo foi cunhado em um tempo que não corresponde ao classificado - uma noção formulada como categoria neokantiana apriorística por Heinrich Wolfflin em 1888. A linearidade temporal à qual estamos acostumados estabelece um “Clássico” (anterior) e um Barroco (posterior), não se detendo sobre a coexistência temporal das características de cada um em inúmeros artistas. A literatura apropria-se do termo “barroco” e dos cinco esquemas constitutivos de Wolfflin analogicamente. Contudo, a crítica de Hansen discorre sobre a falta de fundamentação empírica para a criação de esquemas universalizantes e que torna o conceito do “barroco”pouco específico e aplicável a qualquer obra de qualquer tempo. Hansen também se posiciona sobre o uso dos termos “barroco histórico”(século XVII) e “neo-barroco” (contemporâneo) já que ambos são o futuro de um pretérito que não aconteceu de fato. Da mesma maneira, para Hansen, a oposição entre Clássico (formal) e Barroco (Informal) tampouco é sustentável. Também não são aplicáveis as noções comumente difundidas de que “o homem barroco”é um ser angustiado e que procura uma maneira de dar vazão às suas paixões particulares. Hansen cita o caso de Gregório de Matos, comumente analisado pela crítica de maneira psicologizante, visto como um poeta que se utilizava dos recursos retóricos como maneira de manifestar o seu próprio (e suposto) ressentimento e pessimismo. Hansen chama a atenção para o descuido com a retórica na análise e a redução desta a uma categoria meramente expressiva. Ainda com relação às práticas analíticas, é importante ressaltar que Hansen salienta a necessidade da especificidade histórica para a compreensão da literatura luso-brasileira, além de destacar a relação desta com a literatura praticada por autores dos demais países coloniais ainda que não existisse um conhecimento recíproco das obras pelos autores. O texto também opõe a metafísica e o retorno do passado sobre o presente seiscentista (conceito de similitude) ao conceito iluminista de História e a importância do capital na contemporaneidade. O primeiro grupo diz respeito ao barroco histórico, o segundo ao neobarroco – entre ambos se apresenta uma relação de semelhança produzida pela diferença histórica.

    Eloá de Oliveira Schuler – Número USP: 6469140

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  3. Na primeira parte do texto de João Adolfo Hansen -Barroco, Neobarroco e outras Ruínas-, o autor diz que a noção estilística 'barroca' não existiu historicamente no período para o qual é dirigido, porque a noção de 'barroco' passou a existir só a partir do ano de 1888, na obra de Heinrich Wölfflin, Renascimento e Barroco.
    Mas Hansen coloca em dúvida o uso e a definição de 'barroco' pois, para serem aceitáveis, seria necessário que as características ditas 'barrocas' conseguissem especificar somente uma série de obras; só que essas obras classificadas como 'barrocas' são divergentes e diferem de lugar para lugar, de autor para autor, entre obras de um mesmo autor, etc, de modo que as características propostas como sendo específicas do 'barroco', não passam de generalidades formuladas as quais poderiam ser aplicadas a qualquer arte de qualquer tempo.
    Como pode ser percebido, Hansen não possui o interesse de negar a existência ou propor que não se use o termo 'barroco', só põe em discussão se o conceito consegue classificar a arte feita no século XVII.

    Mayara Zola, nº USP 7191261

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  4. Neste ensaio, Hansen faz uma revisão do termo “barroco” ao longo da história, afirmando que o emprego de tal palavra é desnecessário e confuso, já que faz parte de uma categoria generalista e vaga, favorecendo interpretações transhistóricas (corrente que o autor vai de encontro, já que defende o barroco enquanto uma categoria histórica).
    Hansen descreve o uso do termo ao longo dos anos e afirma que, com o tempo, ele foi perdendo a precisão de seu significado e só passou a ser visto de forma positiva com Heinrich Wolfflin, na sua obra “Renascimento e Barroco”, como uma categoria neokantiana apriorística (usada como representação de estilos de artes dos séculos XVI e XVII, tendo a metafísica como fator determinante de seus efeitos). Já no início do “Barroco, neobarroco e outras ruínas”, o autor expõe que o termo barroco não existe de fato, justificando que tal período só levará esse nome anos depois, no positivismo de Wolfflin.
    O tópico da autoria, entre outros, é também retratado por Hansen, já que para ele o autor barroco é “um tipo socialmente hierarquizado e sem autonomia pressuposta nos direitos da subjetividade concorrencial do indivíduo autor nas sociedades contemporâneas”. Por tal motivo o autor prefere, ao invés do uso da palavra “autoria”, usar “auctoritas”. Há, entre outras questões abordadas sobre Gregório de Matos e sua leitura psicologizada, a questão do poeta em que a “autoria tem função classificatória, antes de funcionar como confirmação da origem dos poemas”, todas questões abordadas sobre a representação retórica dos anos seiscentistas.
    Geórgia Pires Ropero - no. USP 6835659 - matutino

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  5. Hansen discute e problematiza a questão do termo barroco. Ao mesmo tempo que não nega a existência de tal termo e não tenta de forma alguma propor a não utilização do mesmo, ele defende que tal uso valoriza por demais (ou o oposto), generalizando a produção do século XVII. Ele comenta também que se pode usar o termo Barroco assim como “se usa qualquer outra etiqueta arbitrária para classificar operatória e descritivamente um corpus determinado”.
    Ele também debate o termo ‘neobarroco’ pois na visão de Hansen, o prefixo neo sugere uma distância temporal entre o momento do ‘neo’ e o que seria o barroco, compreendido como histórico. Entretanto, a ideia de um “barroco histórico”, infere ao barroco uma ambiguidade, induzindo a encará-lo como algo histórico e também induzindo a ver outros ‘barrocos não históricos’.
    Ele critica a classificação e unificação generalizante, com padrões românticos e neoclássicos. Em sua visão, ‘barroco’ se limita a um certo grupo de obras e autores. Ou seja, o estudo literário do século XVII conjectura uma seleção restrita e incompleta homogenizante fazendo com que a explicação histórica seja reduzida e comprometida pela propagação de sua particularidade.
    Patrícia M. T. Rodrigues NºUSP 6518572

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  6. Aline Vieira de Sousa nºUSP: 7194639
    O texto de Adolfo Hansen, além de traçar um panorama do período literário dito “Barroco”, procura desmistificar alguns conceitos que, usualmente, são atribuídos ao período. Para efeito de comparação, é interessante observar o que se diz sobre o Barroco num livro didático* de língua portuguesa e as contestações realizadas por Hansen.
    Hansen deixa claro que muitas das acepções que, de certa forma, rotulam o período, são acepções criadas séculos depois e, portanto, impróprias. Além do livro insistir nessa denominação, os autores defendem a idéia de uma literatura que expressava sentimentos subjetivos para determinado público. Aqui estão reproduzidos alguns trechos do livro:
    “Século XVII. O Brasil presenciava o nascer de uma literatura própria, embora ainda frágil e presa a modelos lusitanos (...) e ainda sem poder contar com um público consumidor ativo e influente.” P.95
    “Aqueles que escreviam encontraram na literatura um instrumento (...) para dar vazão aos seus sentimentos pessoais mais profundos.” P. 95
    Por outro lado, Hansen demonstra em seu artigo o quanto esses conceitos são a-críticos e não levam em consideração o contexto histórico-social. Para o pesquisador, não se pode falar em literatura, público e expressão do sujeito num contexto no qual tudo era permeado pela presença divina e constituía o corpo místico do Estado e da Igreja:
    “Ou seja: na figuração desses tipos e efeitos, não se encontram, em nenhum momento, as noções iluministas e pós-iluministas de (...) ‘expressão psicológica’, ‘originalidade’, ‘ruptura’, (...) ‘literatura’. Nem as noções de ‘autor’ e ‘artista’ como subjetivação psicológica.” P.81
    A partir desses trechos podemos observar o quanto o livro didático trata do tema de forma superficial. Posso afirmar que o texto de Hansen esclareceu muitas questões acerca do período e eu mesma, influenciada por livros didáticos no ensino médio, tive que rever e desconstruir alguns conceitos apreendidos. Penso ser interessante essa comparação na medida em que percebi o quanto os estudos literários ainda precisam ser aprofundados, ainda mais se tratando de um público ainda em formação.
    * Português: Linguagens, de William Cereja e Thereza Magalhães

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  7. Marian Macêdo
    Número USP: 7191615

    Hansen, no texto ‘Barroco, neobarroco e outras ruínas’, descreve como o conceito ‘barroco’ foi sendo concebido no decorrer da história. A nomeação e caracterização foram feitas dentro de uma concepção de pensamento positivista do homem do século XIX, ou seja, fora do tempo e espaço em que o corpus de um ‘barroco’ foi produzido (século XVII). Essa conceituação foi feita como tentativa de dar conta da produção pictórica de uma época, que seria colocada do lado oposto ao classicismo, idéia que seria reducionista se levarmos em consideração que o modo de pensamento de homem daquela época era totalmente distinto do que é no mundo moderno.
    Levando em conta essas considerações, o autor questiona de modo bem irônico o conceito ‘neobarroco’:
    “[...] Lembrando-se que ‘barroco’ é uma invenção neokantiana e positivista do século XIX e que o século XVII não foi ‘barroco’, o termo ‘neobarroco’, como ‘novo barroco’, também significa – em todos os casos – o futuro de um pretérito que não houve ou pelo menos o futuro do neokantismo de Wölfflin como um neo-neokantismo”.
    Segundo Hansen, a classificação reduziu o barroco a algo oposto ao classicismo, sendo apenas uma resposta a algo anterior, desconsiderando uma coexistência das produções artísticas das duas épocas, além de transformar o ‘barroco’ em qualquer manifestação artística que pudesse ser contrária a sua anterior, como reflexo de um homem angustiado contraditório e dividido. Algumas categorias são elencadas contemporaneamente apenas para aproximar os dois períodos (o ‘barroco’ e o que seria o ‘neobarroco’), mas os momentos históricos são muito distintos. No século XVII, o mundo era unificado por um elemento metafísico, que seria Deus. No mundo moderno, o que determina e unifica o mundo é a idéia de mercado.
    Além disso, o autor julga equivocada uma análise que se volte para questões psicológicas do homem barroco, pois, na época, não havia a noção de individualidade, que é um valor burguês.

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  8. No texto "Barroco, neobarroco e outras ruínas", João Adolfo Hansen descreve como o termo 'barroco' foi utilizado ao longo da história e uma das primeiras observações feitas pelo autor diz respeito à associação entre o termo e a formulação positiva feita em 1888 por Heinrich Wölfflin, autor do livro Renascimento e Barroco. Segundo Hansen, Wölfflin apresenta essa noção a partir de um esquema de cinco pares de oposições entre 'clássico' e 'barroco' e o problema observado por ele nesse ponto é que, há uma linearização dos estilos artísticos que desconsidera a coexistência de múltiplos estilos ou de possíveis combinações entre eles.
    O que podemos notar é a progressiva imprecisão que incidiu sobre o termo, dando-lhe ares cada vez mais imprecisos. Isso pode ser constatado no ressurgimento do 'barroco' em práticas artísticas e críticas contemporâneas, como afirma o autor. A noção do 'barroco' reaparece então como 'neobarroco', o que cria um problema entre a concepção histórica e essa apropriação moderna pela qual ela passa. Há uma distorção da representação histórica do termo que tende a criar uma leitura psicologizante, a partir da ideia de uma subjetividade que se angustiou dentro de uma mentalidade barroca, 'o homem barroco', como identifica o autor. De acordo com Hansen, um exemplo desse processo é a leitura psicologizante feita da obra de Gregório de Matos, que dificulta uma análise mais clara desses textos.
    Irana Magalhães
    Número USP: 6470142

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  9. "Silvio Gemaque": O texto trata das várias variantes possíveis do termo barroco, eis que cunhado apenas após o século XVIII para explicar fatos literário ocorridos muito tempo atrás. Trata ainda das várias acepcões do termo, uma vez que muita coisa pode ser definida como "barroco", tais como as curvas dos morros cariocas, por exemplo, sem que, com isso, haja muita precisão na utilização do termo. Aponta o anacronismo em se utilizar o termo em um contexto histórico anterior à sua cunhagem. Deve-se perguntar, segundo o autor, se, de fato, os autores ditos "barrocos" podem realmente ser tidos como tal. Para isso, faz-se necessária a análise de diferentes elementos históricos disponíveis das respectivas épocas.
    O texto é muito interessante sob esse viés historicista, mas não posso deixar de me perguntar se não há um excesso neste sentido, uma vez que não pode ser a análise histórica, ainda que importante, o ponto mais relevante para a análise de textos literários. A mesma pergunta sugerida pelo autor poderia ser aplicada, sem muito sentido, a outros momentos literários, como no seguinte exemplo: seria possível falar-se em período clássico, quando, nesse momento histórico nem se teria a vaga ideia do que se tratava, na medida em que o conceito também é melhor estruturado, como categoria, apenas no futuro.

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  10. Em "Barroco, neobarroco e outras ruínas", Jão Adolfo Hansen problematiza a questão do termo barroco e sua atribuição classificatória, uma vez que seus cristérios são completamente questionáveis sendo que obras consideradas do gênero podem possuir características diversas ou um autor pode ora apresentar alguma característica que o defina barroco e ora não apresentá-la mais, tendo-se que procurar em sua obra outra característica que possa enquadrá-la no gênero, por exemplo. Outro problema é que a partir das definições de barroco, obras que não são atribuídas a essa categoria poderiam ser, uma vez que apresentam um ou mais pré-requisitos da definição do que é barroco. Hansen não é favorável à contraposição entre as classificações Barroco e Clássico, apontando contradições nas terminologias do Barroco, como é o caso do barroco histórico, termo que faz subentender a existência de um barroco que não seja histórico. Apesar de toda a discussão levantada, não há uma negação da existência do barroco ou mesmo de que se faça uso do termo, mas sim que se repense sua aplicação dada a generalidade de sua aplicação. Em algumas análises do século XVII, são evidenciadas as ruínas, uma vez que autores não tinham total autonomia, não criavam, mas tinham sua arte completamente influenciada pelo poder da Igreja, que chegava a dominar o próprio Estado na época; Hansen fala de Vieira e a Companhia de Jesus para exemplificar e desenvolver essa análise da época.
    Kleber Roberto Ribeiro - 6830716 - Letras Matutino

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  11. Bianca Borgianni
    nUSP 7191507

    No texto “Barroco, neobarroco e outras ruínas”, Hansen problematiza o desenvolvimento histórico do termo “Barroco”. A noção de Barroco só foi concebida positivamente no século XIX, na obra “Renascimento e Barroco escrita por Heinrich Wölfflin para tentar apreender a produção artística dos séculos XV e XVII.
    Hansen critica a concepção de história por trás da conceituação apriorística neokantiana fundamentada num sistema de oposições ao classicismo feita por Wölfflin. Essa distinção clara do que seria o Barroco e de quais seriam suas características formais, segundo ele, lineariza os estilos artísticos como unidades consecutivas sobre o eixo de um contínuo temporal, “clássico” antes, “barroco” depois, não admitindo a coexistência historicamente observável de múltiplos estilos”. Além disso, Hansen critica também a substancialização vazia que vai resultar dessas apropriações da categoria. A definição de um conceito a partir de sua própria objetivação formal e de oposições com um modelo anterior datado pressupõem um método de análise anti-dialético e progressista no sentido liberal do termo, que Hansen vai criticar subjacentemente ao longo de todo o texto: “Dedutivas e exteriores, as apropriações a-críticas de Wölfflin substancializam a categoria, constituindo “barroco” como fato e essência que existem em si, ante rem, levando a que rotineiramente se pergunte se tal autor, monumento, quadro, livro ou poema são “barrocos”.
    Hansen aborda também os equívocos do termo “neobarroco” em oposição ao “barroco histórico”. Esta oposição reforçaria o caráter ahistórico criticado pelo autor, pois dentro do termo “neobarroco”, o “barroco” se define como uma estrutura intemporal.

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